Biografia de paulo Freire:
Paulo Freire (1921-1997) foi educador brasileiro. O método de alfabetização Paulo Freire foi aplicado em diversos países. Foi membro do Conselho Estadual de Educação de Pernambuco. Foi professor da UNICAMP. Foi secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo.
Paulo Freire (1921-1997) nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar e de Edeltrudes Neves Freire. Morou no Recife até 1932, numa casa localizada na Estrada do Encanamento, 724. Sua primeira professora foi Eunice Vasconcelos. Mudou-se para Jaboatão, cidade vizinha, onde permaneceu durante nove anos. Em 1932, morre seu pai. Concluiu o curso primário em Jaboatão.
Iniciou o curso ginasial no Colégio 14 de julho, no centro do Recife, no bairro de São José. Sem condições de continuar pagando a escola, sua mãe pede ajuda ao diretor de Colégio Oswaldo Cruz, que lhe concedeu matrícula gratuita e o transformou em auxiliar de disciplina, em seguida em professor de língua portuguesa.
Em 1943 iniciou o curso na Faculdade de Direito do Recife. Em 1944 casa-se com Elza Maria Costa de Oliveira, professora primária. Depois de formado continuou como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco.
Demonstrava grande preocupação com o grande número de adultos analfabetos. Participou do movimento de Cultura Popular, organizado por Germano Coelho, Norma Coelho e Anita Paes Barreto, durante a administração de Miguel Arraes de Alencar. Desenvolveu o "Método Paulo Freire", que se tornou famoso em diversos países. Partindo de uma pesquisa do vocabulário usado pela população, no local onde seria aplicado o método, se desenvolvia todo o trabalho de alfabetização. Foi usado inicialmente no Rio Grande do Norte, com o apoio do então governador, Aluísio Alves.
Com o sucesso alcançado, Paulo Freire foi convidado para trabalhar no Ministério da Educação, pelo então ministro Paulo de Tarso, no Governo João Goulart. Fez parte também do Conselho Estadual de Educação, no Governo Miguel Arraes. Com o golpe de 1964, o método foi proibido e Paulo Freire teve seu mandato cassado. Foi exilado para a Bolívia e em seguida para o Chile. Foi depois para os Estado Unidos e para a Europa.
Viajou aplicado o seu método por diversos países do Terceiro Mundo, publicou livros em diversos idiomas. Privado de passaporte brasileiro, estabeleceu-se em Genebra, na Suíça, trabalhando para o Conselho Mundial das Igrejas Evangélicas. Com a anistia, retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo.
Dedicou toda sua vida às atividades pedagógicas como escritor e professor da UNICAMP. Foi conferencista em diversas universidades e eventos educacionais. Militou no Partido dos Trabalhadores. Foi Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Luiza Erundina. Após a morte de sua primeira esposa, casa-se com Ana Maria, uma ex-aluna do Colégio Oswaldo Cruz.
Paulo Freire morreu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997.
Fonte:http://www.e-biografias.net/paulo_freire/
Pedagogia Crítica
Paulo Freire dedicou sua vida a estudos sobre pedagogia e formas de ensinar. Ele foi o responsável pela criação do termo “Pedagogia Crítica”, que fundamenta a prática didática nos conceitos de aprendizagem significativa. De acordo com Freire, o verdadeiro caminho para a educação é a conscientização do aluno. Desta forma, o estudante deve se tornar apto a traçar seu próprio caminho para a assimilação do objeto de análise, desenvolvendo visão crítica das situações.
A principal pesquisa de Paulo Freire, presente na obra Pedagogia do Oprimido, propõe que os alunos menos favorecidos se apoiem em valores da educação para mudar a sua história. Freire condena o ensino oferecido pelas chamadas “escolas burguesas”, em que o professor age como quem deposita conhecimento em um aluno receptivo, sem ideias. Assim, a escola torna os alunos alienados e os impede de desenvolver grandes capacidades de resoluções de problemas, por exemplo. A proposta de Freire é baseada nos questionamentos e nos debates na sala de aula. A educação precisa inquietar os alunos e não, torná-los parte do sistema.
fonte:http://pnld.moderna.com.br/2012/05/02/paulo-freire-o-patrono-da-educacao/
Biografia de Johann Heinrich Pestalozzi:
Johann Heinrich Pestalozzi nasceu em 12 de janeiro de 1746, em Zurique, Suíça. Seu pai, Johann Baptist Pestalozzi, cirurgião, descendia de italianos emigrados para a Suíça no século 16. Sua mãe, Susanne Hotz, vinha de uma família de médicos. Órfão de pai aos 5 anos, Pestalozzi e os irmãos são criados pela mãe e pela governanta Magd Bárbara Schmid, a Babeli, em meio a muitas dificuldades econômicas. De 1751 a 1765, anos de escola e estudos de Linguística e Filosofia no Collegium Carolinum, em Zurique. Decide ser agricultor, casando-se em 1769 com Anna Schulthess. Nasce Hans Jakob (tradução alemã de Jean-Jacques, uma homenagem a Rousseau), seu único filho.
Em 1771, Pestalozzi, Anna e Hans Jakob se instalam na Fazenda Neuhof, na região de Birrfeld, dando início, em 1774, do instituto para pobres, uma proposta que unia educação e trabalho. Em 1780 o Instituto de Neuhof vai à falência. Pestalozzi publica Crepúsculos de um Eremita. De 1781 a 1787, edita com sucesso Leonardo e Gertrudes, considerada a primeira obra de sociologia juvenil já publicada no mundo.
Em 1792 recebe o título de cidadão honorário da França, dado pelo governo revolucionário. Cinco anos mais tarde publicaMinhas indagações sobre a marcha da natureza no desenvolvimento da espécie humana. Na revolução suíça, torna-se editor do jornal Folha Popular Helvética. De 7 de dezembro de 1798 a 8 de junho de 1799, Instituto de Stans. De 1799 a 1804, Escola e Seminário de professores no castelo de Burgdorf, tendo Pestalozzi publicado em 1801 Como Gertrudes ensina seus filhos. Morre neste mesmo ano o filho Hans Jakob. Novembro de 1802 a fevereiro de 1803, viagem a Paris.
Em 1804 é fechado o Instituto de Burgdorf e reaberto em Yverdon, fundando em seguida, na mesma cidade, um instituto de ensino para meninas. No ano de 1809, floresce o Instituto de Yverdon, com mais de 150 alunos. Com a publicação de À Inocência, em 1815, Henri Pestalozzi enfrenta a morte da esposa Anna. Com disputas e desentendimentos entre o professorado, em 1817 o Instituto de Yverdon está em declínio, o que não o impede de fundar em 1818, nas proximidades de Yverdon, em Clindy, um instituto para pobres.
Cansado, em 1825 Pestalozzi renuncia ao Instituto de Yverdon e retorna para Neuhof, publicando no ano seguinte Canto do Cisne. Em 17 de fevereiro de 1827, em Brugg, Henri Pestalozzi adoece e morre. Tinha 81 anos.
REFLEXÕES DE PESTALOZZI:
O homem perde o equilíbrio de seu poder, a força da verdade, se o seu espírito for conduzido com violência e parcialidade para um objeto. Por isso, o modo de ensinar da natureza não é violento.
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A manifestação do amor é a salvação do mundo! Amor é o fio que liga o globo terrestre. Amor é o fio que liga Deus e o homem. Sem amor, o homem está sem Deus, e sem Deus e sem amor, o que é o homem? (...) Não é homem – é inumano o homem sem Deus e sem amor.
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Confiante nas faculdades da natureza humana, que Deus colocou também nas crianças mais pobres e mais desprezadas, eu não tinha apenas aprendido em experiências anteriores que essa natureza desdobra as mais formosas potencialidades e capacidades em meio ao lodo da rudeza, do embrutecimento e da ruína, mas via, nas minhas próprias crianças, irromper essa força viva, mesmo em meio a toda a sua brutalidade.
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Não para mim, mas para meus irmãos! Não para o meu ego, mas para a espécie – essa é a incondicional sentença da voz divina em nosso íntimo, em cuja percepção e cumprimento repousa toda a nobreza da natureza humana.
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Se Deus é Pai dos homens, então o dia da morte não é o dia final para o seu ser.(...) Homem, teu sentido interior é teu guia seguro na Verdade e no dever, e duvidas, mesmo se esse sentido te conclama tão alto para a imortalidade? Crê em ti mesmo, homem, crê no sentido interior do teu ser, e crê assim em Deus e na imortalidade!
Pestalozzi com crianças órfãs da cidade suíça de Stans.
Pinturarealizada por K. Grob em 1879.
“Vivi durante anos inteiros, rodeado de crianças mendigas; dividi com elas o meu pão; vivi, por minha vez, como um mendigo, para ensinar os mendigos a viverem como homens.”
Henri Pestalozzi morreu em 17 de fevereiro de 1827, aos 81 anos.
Fonte:http://www.henripestalozzi.org.br/pestalozzi/BiografiaPestalozzi.html
A escola idealizada por Pestalozzi:
- Não apenas uma extensão do lar, mas inspira-se no ambiente familiar, (atmosfera de segurança e afeto);- O amor é a plenitude da Educação: só o amor tem força salvadora capaz de levar o homem à plena realização moral. - Na visão de Pestalozzi, a criança se desenvolve de dentro para fora.- Um dos cuidados principais do professor deve ter o de respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa.
O Método de Pestalozzi:
- Do mais fácil e simples, para o mais difícil e complexo, do conhecido para o novo e do concreto para o abstrato, o ideal é “aprender fazendo”;- O processo educativo deve englobar três dimensões humanas para uma formação também tripla: intelectual, física e moral;- O método de estudo deveria reduzir-se a seus três elementos mais simples: som, forma e número (posteriormente, a linguagem);- Nas suas escolas não havia notas ou provas, castigos ou recompensas;- Mais importante do que o conteúdo, o desenvolvimento das habilidades e dos valores.
Pestalozzi foi um dos pioneiros da educação moderna, influenciando profundamente todas as correntes educacionais, e longe está de deixar de ser uma referência. Fundou escolas, cativava a todos para a causa de uma educação capaz de atingir o povo, num tempo em que o ensino era privilégio exclusivo.
"A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim, de ação. É atividade."
Fonte: http://frankvcarvalho.blogspot.com.br/2011/10/johann-heinrich-pestalozzi-educador.html
Biografia de Vygotsky:
Lev Semenovich Vygotsky Nasceu a 17 de novembro de 1896 em Orsah, pequena cidade perto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia, região então dominada pela Rússia, Seus pais eram de uma família judaica culta e com boas condições econômicas, o que permitiu a Lev Semenovich Vygotsky uma formação sólida desde criança. Até os 15 anos foi educado em casa por tutores particulares.
Aos 18 anos, matriculou-se no curso de medicina em Moscou, mas acabou cursando a faculdade de direito. Formado, voltou a Gomel, na Bielo-Rússia, em 1917, ano da revolução bolchevique, que ele apoiou. Lecionou literatura, estética e história da arte e fundou um laboratório de psicologia – área em que rapidamente ganhou destaque, graças a sua cultura enciclopédica, seu pensamento inovador e sua intensa atividade, tendo produzido mais de 200 trabalhos científicos.
Em 1924, casa-se com Roza Smekhova. Tiveram duas filhas. Desde 1920 conviveu com a tuberculose. Apesar de sua formação em Direito, destacou-se à época por suas críticas literárias e análises do significado histórico e psicológico das obras de Arte, trabalhos que posteriormente foram incorporados no livro "Psicologia da Arte", escrito entre 1924 e 1926, incluindo naturalmente a tese de doutorado sobre Psicologia da Arte, que defendeu em 1925. O seu interesse pela Psicologia levou-o a uma leitura crítica de toda produção teórica de sua época, nomeadamente as teorias da "Gestalt", da Psicanálise e o "Behaviorismo", além das ideias do educador suíço Jean Piaget.
Ao longo de seus textos Lev Semenovich Vygotsky recorre, freqüentemente a situações extraídas de obras literárias, ele escreveu aproximadamente 200 trabalhos científicos, cujos temas vão desde neuropsicológia até criticas literárias, passando por deficiência, linguagem, psicolgia, educação e questões teoricas e metodologicas relativas às ciências humanas.A experiência vivida na formação de professores levou-o ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem, das diversas formas de deficiências congênitas e adquiridas, a exemplo da afasia. Complementando a sua formação para estudo da etiologia de tais distúrbios, graduou-se em Medicina.
Lev Semenovich Vygotsky Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. Faleceu em Moscou, em 11 de junho de 1934, vítima de tuberculose, doença com que conviveu durante quatorze anos.
Fonte:http://www.psicoloucos.com/Vygotsky/biografia-de-lev-semenovich-vygotsky.html